A crítica que não ouve

A recepção da obra de Arnold Schoenberg no Brasil dos anos 1930

Autores

  • Gabriel Fernandes Xavier Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.52930/mt.v9i2.318

Resumo

Neste trabalho, pretendemos avaliar a recepção, crítica e circulação da obra de Arnold Schoenberg no Brasil ao longo da década de 1930. A partir da análise de comentários publicados em periódicos no Rio de Janeiro, então Capital Federal, verificamos que, ao mesmo tempo em que compositor fora reconhecido como protagonista do modernismo musical, sua obra e técnica musicais mantiveram?se relativamente desconhecidas para o público de concertos.

Biografia do Autor

Gabriel Fernandes Xavier, Universidade Estadual Paulista

Gabriel Fernandes Xavier (g.xavier@unesp.br) é graduado pela Faculdade Santa Marcelina, com mestrado e doutorado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Suas composições têm sido apresentadas por importantes grupos e instituições, incluindo o Percorso Ensemble, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Theatro São Pedro (SP), SESC e Itaú Cultural, entre outros. Internacionalmente, suas obras foram integradas no Gaudeamus Festival (Países Baixos), Cellomondo Project (Áustria), Eutopia Ensemble (Gênova) e Curto-circuito (Brasil-Canadá). Destacam-se entre suas premiações e comissões, a XXIV Bienal de Música Contemporânea, Orquestra Moderna e Fundação do Theatro Municipal de São Paulo. Como pesquisador, apresentou comunicações e publicou trabalhos no Festival de Música Contemporânea Brasileira (FMCB) e na ANPPOM, além de ministrar palestras e participar de mesas-redondas em instituições paulistas de ensino. Sua pesquisa atual investiga questões de intertextualidade, crítica da reificação e sociologia da música sob a perspectiva de composição e análise musical.

Downloads

Publicado

2024-12-29

Edição

Seção

Dossiê